Amanhã é o dia de consulta de rotina das Pipoquinhas, é também o dia de ficarmos com mais algumas certezas quanto ao fantasma que anda cá por casa... dislexia.
Por tudo quanto tenho lido, cada vez mais estamos convencidos que grande parte da culpa da inadaptação da Pipoquinha à escola, tem a ver com este palavrão.
Minha querida, tenho uma filha disléxica. É um caminho, mas não é dramático. A minha filha, depois de perceber que não tinha culpa dos erros, dos números escritos em espelho, da leitura aos solavancos, desabrochou ... foi uma luta (eu dizia que ela era disléxica, a professora que não!). A minha teimosia, em marcar uma consulta à revelia dos conselhos da escola deu resultado: ela é disléxica e começámos uma caminhada de apagar com borracha mágica na cabeça dela tudo o que aprendeu certo e errado ao mesmo tempo e armazenou ao calhas na sua cabeça. A dislexia é um estado e não tem nada a ver sem deficiências cognitivas: a minha filha é a melhor aluna da turma, apenas arruma mal fonemas e grafemas e isso reflecte-se na hora de escrever e ler. Há exercícios proibidos para os disléxicos muito em voga nos manuais escolares, por isso nós, pais, temos de estar atentos e ir chamando a atenção que há tipos de exercícios e tarefas que um disléxico não pode ser colocado a fazer. Procura, caso se verifique o diagnóstico, ver isso como uma característica, não um fantasma, não um defeito. Mil beijos de quem te compreende muito bem
O fantasma tem a ver com o ainda não sabermos se de facto é disléxica ou não: se o for, pelo menos, ajuda-nos a lidar com ela,a fazer um trabalho conjunto com a professora, de modo a que ela possa fazer esta caminhada com auto-confiança. Se calhar vou pedir-te orientações :) Bjs
Caso se confirme dislexia, disortografia ou disgrafia, podes falar comigo sim (embora esteja mais familiarizada com a primeira, que foi o diagnóstico da minha filhota) beijos grandes
4 comentários:
Minha querida, tenho uma filha disléxica. É um caminho, mas não é dramático. A minha filha, depois de perceber que não tinha culpa dos erros, dos números escritos em espelho, da leitura aos solavancos, desabrochou ... foi uma luta (eu dizia que ela era disléxica, a professora que não!). A minha teimosia, em marcar uma consulta à revelia dos conselhos da escola deu resultado: ela é disléxica e começámos uma caminhada de apagar com borracha mágica na cabeça dela tudo o que aprendeu certo e errado ao mesmo tempo e armazenou ao calhas na sua cabeça.
A dislexia é um estado e não tem nada a ver sem deficiências cognitivas: a minha filha é a melhor aluna da turma, apenas arruma mal fonemas e grafemas e isso reflecte-se na hora de escrever e ler.
Há exercícios proibidos para os disléxicos muito em voga nos manuais escolares, por isso nós, pais, temos de estar atentos e ir chamando a atenção que há tipos de exercícios e tarefas que um disléxico não pode ser colocado a fazer.
Procura, caso se verifique o diagnóstico, ver isso como uma característica, não um fantasma, não um defeito.
Mil beijos de quem te compreende muito bem
O fantasma tem a ver com o ainda não sabermos se de facto é disléxica ou não: se o for, pelo menos, ajuda-nos a lidar com ela,a fazer um trabalho conjunto com a professora, de modo a que ela possa fazer esta caminhada com auto-confiança.
Se calhar vou pedir-te orientações :)
Bjs
Caso se confirme dislexia, disortografia ou disgrafia, podes falar comigo sim (embora esteja mais familiarizada com a primeira, que foi o diagnóstico da minha filhota)
beijos grandes
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